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No dia 20 de novembro celebramos no Brasil o Dia da Consciência Negra.
Tenha bastante cuidado ao verter a palavra “negro” para a língua inglesa. Não pense que a homógrafa “NEGRO” tem a mesma conotação. Embora ainda seja usada em algumas poucas expressões idiomáticas, não a utilize para descrever um afro-descendente. “COLORED” é também outro vocábulo a ser evitado. O termo “BLACK” é muito comum atualmente e não é considerado pejorativo, muito embora a alternativa “AFRICAN AMERICAN” seja a opção ideal.
As palavras “NIGGER” e “NIGGA” são insultos gravíssimos e devem ser evitadas, principalmente pelos brancos. Os afro-americanos, por outro lado, as usam , por exemplo, quando se referem a si próprios, geralmente em tom de brincadeira. Seu emprego é também comum em canções de rap e hip-hop. Entretanto, tenha muita atenção porque, na boca de um branco, podem ser motivo para, no mínimo, um belo processo judicial. O ator americano Michael Richards usou esses dois insultos em um bate-boca com algumas pessoas que estavam assistindo ao seu show. A revolta da platéia, composta por brancos e negros, foi instantânea. A repercussão negativa em toda a mídia foi também imediata. O astro, conhecido por interpretar “Kramer” na comédia de situação “Seinfeld”, veio depois a público para se desculpar.
Desconheço tradução consagrada para inglês de “Dia da Consciência Negra” porque além de ser um feriado novo para nós, não há um equivalente direto nos países de língua inglesa. Nos Estados Unidos, comemora-se em 15 de janeiro o dia de Martin Luther King Jr.
Se precisar dizer o nome de nosso feriado em inglês, você pode optar por “Black Consciousness Day” ou “Black Awareness Day”.

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